Confirmado o prazo do IRPF.

A Receita Federal confirmou o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2025, que vai de 17 de março a 30 de maio. Este é o período durante o qual os contribuintes devem enviar suas informações fiscais à Receita Federal, sob pena de multas e juros para aqueles que não cumprirem o prazo. A entrega da declaração do IRPF é obrigatória para pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano anterior. Além disso, também precisam declarar aqueles que obtiveram rendimentos isentos ou não tributáveis acima de R$ 40.000,00, ou que tenham realizado operações em bolsas de valores, entre outros critérios definidos pela Receita Federal. Este ano, a Receita Federal promete que o processo será mais ágil, com o sistema de envio de declarações funcionando de forma mais eficiente. A recomendação é que os contribuintes enviem a declaração o quanto antes, já que quem enviar até o final de março poderá ter direito à restituição do imposto de forma antecipada, o que representa um benefício financeiro para quem está em conformidade com a legislação. Vale ressaltar que o não envio da declaração no prazo estipulado pode gerar uma multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a até 20% do imposto devido, dependendo do caso. Portanto, é fundamental que os contribuintes se organizem e enviem a declaração dentro do prazo para evitar problemas com a Receita Federal.

Rendimentos de até R$ 5 Mil ficarão isentos de imposto de renda, anuncia o Governo.

Governo Anuncia Proposta de Aumento da Faixa de Isenção do Imposto de Renda para Rendimentos de Até R$ 5 Mil O Governo Federal divulgou uma proposta de reforma do Imposto de Renda (IRPF) que promete beneficiar a classe média ao ampliar significativamente o limite de isenção. Se aprovada, a medida permitirá que contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5 mil fiquem isentos do pagamento do imposto. Atualmente, esse limite de isenção é de R$ 2.640. Detalhes da Proposta: 1. Implementação Prevista para 2026 A proposta será discutida no Congresso Nacional, com a previsão de debate e análise das propostas no primeiro semestre de 2025. Caso seja aprovada, as novas regras começarão a valer a partir de 1º de janeiro de 2026. 2. Alterações para Rendas Superiores a R$ 50 Mil Uma das principais mudanças da proposta é a criação de uma alíquota mínima de 10% para rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais. Esse imposto será aplicado sobre todos os tipos de rendimento, incluindo salários, aluguéis, dividendos e outros. 3. Crédito Tributário para Rendimentos Entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil Para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil mensais, será concedido um crédito tributário, o que proporcionará um desconto no imposto devido. Esse crédito será calculado com base em um fator de ajuste, aliviando a carga tributária sobre essa faixa de rendimentos. 4. Isenção Relacionada à Saúde Pessoas com despesas médicas significativas poderão se beneficiar de uma isenção do Imposto de Renda, que será limitada a rendimentos de até R$ 20 mil mensais. Além disso, as despesas médicas seguirão sendo dedutíveis integralmente, sem alterações nas regras existentes, o que beneficia especialmente aqueles com altos custos médicos. Objetivos da Reforma A principal intenção do governo com essa reforma é aliviar a carga tributária sobre a classe média, principalmente aqueles com rendimentos mais baixos, enquanto mantém uma tributação mais pesada para os mais ricos, especialmente para quem tem rendimentos mensais acima de R$ 50 mil. A medida visa, também, garantir que os gastos com saúde, um tema cada vez mais importante, sejam devidamente reconhecidos e desonerados do Imposto de Renda. Se aprovada, a mudança no Imposto de Renda promete trazer um alívio significativo para as famílias de menor e médio poder aquisitivo, ao mesmo tempo em que promove uma tributação mais justa para os altos rendimentos. Próximos Passos Agora, a proposta seguirá para discussão no Congresso, onde poderá sofrer ajustes antes de sua possível implementação. O governo espera que as alterações sejam bem recebidas, considerando o impacto positivo sobre os contribuintes com rendimentos menores e médios, além de manter a justiça tributária com relação aos rendimentos mais elevados.