CNPJ alfanumérico: modelo será implementado em julho de 2026.

Diante do aumento contínuo no número de empresas e do iminente esgotamento dos números de CNPJ disponíveis, a Receita Federal do Brasil (RFB) anunciou o lançamento do CNPJ alfanumérico. Essa iniciativa visa facilitar a identificação de empresas e melhorar o ambiente de negócios, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A partir de julho de 2026, o CNPJ alfanumérico será destinado exclusivamente a novas inscrições. Os números de CNPJ já existentes permanecerão inalterados, garantindo que as empresas já registradas continuem utilizando seus números atuais. Atualmente, há pouco mais de 60 milhões de estabelecimentos inscritos como pessoas jurídicas no Brasil. O aumento expressivo nas novas inscrições tem acelerado o esgotamento do formato atual de CNPJ, composto por 14 dígitos exclusivamente numéricos. Para minimizar os impactos dessa mudança, a solução mais viável encontrada foi a adoção de um formato alfanumérico, permitindo a inclusão de letras nas primeiras 12 posições do registro.  

Microempresas foram o segmento de pequeno porte que apresentou o maior crescimento entre os novos negócios abertos em 2024.

Mais de 874 mil microempresas foram abertas no ano passado, com um aumento de 21%, superando até mesmo o crescimento do MEI. No total de 4.158.122 pequenos negócios abertos em 2024 no Brasil, as microempresas (ME), que têm faturamento anual de até R$ 360 mil, destacaram-se como o segmento de maior crescimento. O aumento em relação ao ano anterior foi de 21%, o que resultou na abertura de 874 mil novos negócios desse porte, superando em mais de 152 mil o número registrado em 2023. Esses dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Sebrae, com base no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da Receita Federal, que revelou um crescimento recorde no número de novos pequenos negócios no país. O crescimento também foi expressivo entre as empresas de pequeno porte (EPP), com mais de 190 mil novas empresas abertas em 2024. Esse segmento, que pode faturar até R$ 4,8 milhões por ano, registrou um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior. Já os microempreendedores individuais (MEI) tiveram um crescimento de 6,7%, com 3,1 milhões de novas formalizações, contra 2,9 milhões em 2023. No governo Lula, o empreendedorismo foi transformado em uma política de Estado, com a implementação de diversas políticas públicas que ampliam as oportunidades para os pequenos negócios. O Sebrae tem atuado em conjunto com essas ações para apoiar os empreendedores em todo o Brasil. Esses resultados também refletem as políticas econômicas que protegem a economia dos pequenos negócios. Décio Lima, presidente do Sebrae. Setores Em 2024, o setor de Serviços foi responsável pelo maior número de novas empresas, representando cerca de 60% do total de negócios abertos. O Comércio, com mais de 1 milhão de empreendimentos, ocupou o segundo lugar, respondendo por 25% do total. As áreas de Indústria (321,3 mil), Construção Civil (283,7 mil) e Agropecuária (31,6 mil) completaram a lista, somando 15% do total de novos negócios. As 10 atividades econômicas com maior número de novos negócios em 2024: Promoção de vendas (206,3 mil) Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo (159,1 mil) Comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios (158,3 mil) Cabeleireiros, manicure e pedicure (138,4 mil) Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças (125,3 mil) Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional (108,4 mil) Obras de alvenaria (107 mil) Outras atividades auxiliares dos transportes terrestres (106,4 mil) Outras atividades de ensino (85,9 mil) Fornecimento de alimentos preparados, preponderantemente para consumo (83,5 mil)

CFC e Receita Federal realizam live sobre mudanças nas regras do Pix

CFC e Receita Federal esclarecem novas regras sobre movimentações financeiras e combatem fake news relacionadas ao Pix Com a proposta de esclarecer dúvidas sobre as novas normas de fiscalização da Receita Federal do Brasil (RFB) e desmentir informações falsas sobre o Pix e supostas taxações financeiras, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em parceria com a RFB, realizou na manhã desta quarta-feira (15) a live “Movimentação financeira: a e-Financeira e a IN RFB n° 2219 de 2024”. O evento foi transmitido no canal do CFC no YouTube. A Instrução Normativa RFB 2.219/2024, publicada em setembro de 2023, determina que instituições financeiras e operadoras de cartão de crédito notifiquem à Receita Federal operações que excedam R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil mensais para pessoas jurídicas. Abertura do evento Na abertura, o presidente do CFC, Aécio Dantas, destacou que a Receita já fiscaliza movimentações financeiras, mas a nova normativa amplia esse monitoramento. Ele afirmou: “Essa live é importante para esclarecermos que a Receita Federal amplia o escopo, mas o contribuinte não será afetado”. O evento contou ainda com a participação de Andrea Chaves, subsecretária de Fiscalização da RFB; Mário Dehon, subsecretário de Arrecadação, Cadastros e Atendimento da RFB; Elisane Rodovanski, supervisora da e-Financeira; Wolney de Oliveira Cruz, coordenador de Estudos e Gestão de Projetos da RFB; e Angela Dantas, conselheira do CFC, que atuou como mediadora. Esclarecimentos sobre a normativa Segundo Mário Dehon, a IN 2.219/2024 não traz mudanças práticas para cidadãos ou empresas, mas aumenta o volume de informações que a Receita recebe, o que aprimora a capacidade de promover conformidade tributária aduaneira. Combate às fake news Andrea Chaves enfatizou a necessidade de combater fake news sobre suposta tributação do Pix: “A Receita Federal não pode tributar movimentação financeira. A Constituição Federal não permite isso, então não há taxação sobre o Pix”. Segundo ela, as informações recebidas das instituições financeiras poderão ser usadas para melhorar serviços, como a declaração pré-preenchida do Imposto de Renda, facilitando o cumprimento das obrigações tributárias dos cidadãos. Foco na fiscalização Elisane Rodovanski esclareceu que o objetivo da fiscalização é identificar operações atípicas, como lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. “O que importa para nós é a movimentação. Nós não sabemos se é Pix ou transferência; apenas sabemos o montante global na conta do cidadão em determinado mês”, explicou. As instituições financeiras devem enviar informações referentes ao primeiro semestre até o último dia útil de agosto e, para o segundo semestre, até o último dia útil de fevereiro do ano seguinte. Instituições e dados declarados Desde 2015, bancos, corretoras, seguradoras e entidades de previdência privada já reportam informações à Receita. A partir de 2024, instituições de pagamento autorizadas, como operadoras de contas pré-pagas ou moedas eletrônicas, também foram incluídas. Os dados declarados incluem o total de créditos (depósitos, transferências recebidas, resgates, entre outros) e débitos (saques, transferências realizadas, aplicações). Não são informados detalhes sobre a origem ou o destino dos valores movimentados.

Empreendedor, saiba tudo sobre a “regra do PIX” e evite golpes!

Nova regra da Receita Federal sobre o PIX: entenda o que muda e evite golpes! Um levantamento do Sebrae revela que o PIX é aceito por 97% dos pequenos negócios e é o meio de pagamento preferido por 48% dos microempreendedores individuais (MEIs). Com a entrada em vigor de uma nova regra da Receita Federal em janeiro de 2025, surgiram dúvidas e desinformações sobre o tema. Vamos esclarecer o que muda e como evitar armadilhas. O que muda com a nova regra? A partir de janeiro de 2025, instituições financeiras (como bancos digitais, administradoras de cartões e operadoras de pagamento) terão que informar à Receita movimentações que ultrapassem: R$ 15 mil mensais para pessoas jurídicas, como MEIs e microempresas; R$ 5 mil mensais para pessoas físicas. Essa medida visa aumentar a transparência nas operações financeiras, mas não altera o dia a dia dos empreendedores, garante Pedro Pessoa, analista de Políticas Públicas do Sebrae. Fake news: fique atento! Informações falsas estão circulando, como cobranças inexistentes sobre o PIX e ameaças de bloqueio de CPF. Veja os mitos e verdades: Vai ter cobrança de taxa para usar o PIX? Não. Não há taxação ou cobrança sobre valores movimentados via PIX. Golpistas têm enviado boletos falsos alegando taxas sobre valores acima de R$ 5 mil. A Receita Federal esclarece que a Constituição não permite tributação sobre movimentações financeiras. A Receita terá acesso aos detalhes do meu PIX? Não. Apenas o valor total das movimentações que excederem os limites estabelecidos será informado. A origem e o destino continuam sigilosos. Minha declaração de imposto muda? Não. A obrigação de informar os valores à Receita é das instituições financeiras. Como contribuinte, você deve continuar declarando tudo corretamente, independentemente do meio de pagamento. A nova regra visa “pegar” pequenos empreendedores? Não. Segundo Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal, a medida busca simplificar o cruzamento de informações e incentivar a regularização de contribuintes, sem foco em fiscalizações punitivas para movimentações de baixo valor. O objetivo da Receita A nova regra equipara fintechs e administradoras de pagamento aos bancos tradicionais, exigindo que forneçam dados semestrais sobre movimentações significativas. Isso ajuda a fechar lacunas e melhorar a fiscalização. Para quem já cumpre suas obrigações fiscais, nada muda. Dica final: Antes de acreditar em mensagens sobre o PIX, consulte fontes confiáveis como o Sebrae e a Receita Federal. Assim, você protege seus negócios e evita cair em golpes!

Como automação e IA estão transformando cálculos judiciais em 2025.

O setor de cálculos judiciais está no limiar de uma transformação significativa. Em 2025, ferramentas como automação, inteligência artificial (IA) e machine learning prometem redefinir a forma como cálculos complexos são realizados e gerenciados. Quem não acompanhar essas mudanças corre o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico. O uso da inteligência artificial (IA) no setor jurídico, embora ainda incipiente no Brasil, vem ganhando força e promete transformar significativamente o mercado. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), startups especializadas projetam que a IA pode aumentar a produtividade em até 90% em tarefas operacionais, como a degravação de áudios e vídeos, que tradicionalmente demandam dias de trabalho. Com soluções automatizadas, como a oferecida pela plataforma Celeste AI, esse processo pode ser concluído em minutos, liberando profissionais para focar em atividades estratégicas e impulsionando a eficiência dentro dos departamentos jurídicos.   Por que levar horas para finalizar um cálculo cível se podemos ter resultados precisos em questão de minutos? Esse salto de eficiência é apenas o começo. Com o avanço da IA, será possível prever resultados e sugerir soluções baseadas em dados históricos, substituindo por completo processos manuais e suscetíveis a erros. Ferramentas especializadas garantirão que os cálculos sejam não apenas mais rápidos, mas também mais confiáveis e seguros. Entre os maiores desafios do setor estão a complexidade dos cálculos judiciais, a necessidade de conformidade regulatória e a proteção dos dados. No entanto, a tecnologia vem para enfrentar essas barreiras. A automação reduz significativamente os erros, enquanto sistemas integrados de compliance asseguram que todas as exigências legais sejam atendidas. Além disso, soluções robustas de cibersegurança, como criptografia avançada e auditorias regulares, tornam-se essenciais para proteger informações sensíveis. Mudanças regulatórias previstas para 2025 também terão um impacto profundo, com exigências ainda mais rigorosas de precisão, transparência e proteção de dados. Empresas que se adaptarem rapidamente a essas novas demandas estarão em uma posição estratégica para prosperar.   Para organizações que ainda estão em fase inicial de transformação tecnológica, a recomendação é começar com uma análise detalhada das suas necessidades e capacidades atuais. Em seguida, implementar soluções tecnológicas de forma gradual e estratégica. Parcerias com fornecedores especializados podem acelerar esse processo e assegurar que as mudanças ocorram sem comprometer a qualidade dos cálculos.   À medida que a digitalização avança, práticas rigorosas de proteção de dados são imprescindíveis. Adotar medidas como autenticação multifator, firewalls robustos e auditorias regulares será essencial para garantir a integridade e a confidencialidade das informações. As tendências que se desenham para 2025 têm o potencial de transformar radicalmente a área de cálculos judiciais. Ferramentas de automação e IA permitirão maior eficiência, enquanto a segurança de dados será o grande diferencial para empresas que desejam liderar o mercado. A digitalização não é apenas uma tendência, mas uma realidade que veio para ficar. Sua empresa está preparada para os desafios tecnológicos de 2025? Adotar essas inovações não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para se manter relevante no mercado em constante evolução.

BPO financeiro: transforme sua gestão e foque no crescimento!

O BPO Financeiro pode transformar a gestão financeira da sua empresa ao oferecer uma solução completa para a terceirização de processos financeiros. Com esse modelo, sua empresa pode focar no crescimento e nas suas atividades principais, enquanto especialistas cuidam da parte financeira com mais eficiência. O BPO Financeiro envolve a gestão de contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, conciliação bancária, elaboração de relatórios financeiros e controle de custos, garantindo maior precisão nas operações e ajudando a evitar erros que podem afetar a saúde financeira da empresa. Além disso, o BPO Financeiro proporciona uma visão estratégica das finanças, permitindo decisões mais assertivas com base em dados claros e atualizados. Essa prática contribui também para a redução de custos operacionais, já que elimina a necessidade de manter uma equipe interna dedicada exclusivamente à área financeira. Com a ajuda de uma consultoria especializada, como a ACJ Gestão, sua empresa pode melhorar seu controle financeiro, aumentar sua produtividade e garantir mais segurança nas decisões, otimizando processos e alcançando melhores resultados.

Aumento do Valor do DAS para MEI em 2025: O Que Muda para os Microempreendedores Individuais

Em 2025, os microempreendedores individuais (MEIs) brasileiros enfrentam uma mudança importante no valor do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O aumento do valor do DAS foi implementado para ajustar a tributação de acordo com a inflação e as novas políticas fiscais do governo. Esse ajuste poderá impactar milhares de MEIs no Brasil, que precisam se adaptar às novas exigências para manter sua regularidade fiscal. O Que é o DAS e Como Funciona? O DAS é o pagamento mensal obrigatório para quem é registrado como MEI. Ele reúne os tributos devidos pelo microempreendedor individual em um único documento, englobando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o ICMS (para quem comercializa mercadorias) e o ISS (para quem presta serviços). O valor pago no DAS varia de acordo com a atividade do MEI e o valor de faturamento anual. Em 2025, o valor do DAS foi reajustado para acompanhar o aumento da inflação e as mudanças nas contribuições sociais. O reajuste não foi considerado exorbitante, mas pode afetar diretamente o fluxo de caixa de alguns microempresários, especialmente os de setores que enfrentam dificuldades financeiras. Novos Valores do DAS em 2025 A partir de 2025, os novos valores do DAS para o MEI variam conforme a atividade do microempreendedor: 1. Comércio e Indústria: O valor do DAS subiu para cerca de R$ 67,00 por mês, incluindo os impostos devidos sobre a venda de produtos. 2. Prestação de Serviços: Para os MEIs que prestam serviços, o valor passou para R$ 67,00 mensais, englobando o ISS e o INSS. 3. Comércio e Serviços Combinados: MEIs que atuam em ambas as atividades, comércio e serviços, pagarão R$ 80,00 mensais, considerando o reajuste para ambos os tributos. Esses ajustes foram necessários para garantir que o sistema tributário permaneça equilibrado e para que o governo continue arrecadando de forma eficaz, enquanto ainda oferece benefícios para o microempresário. Impacto para os MEIs O aumento no valor do DAS pode representar um desafio para muitos microempreendedores, principalmente os que operam em setores de baixo faturamento ou em regiões mais vulneráveis economicamente. Embora o aumento seja relativamente pequeno, ele pode representar uma pressão adicional para os empresários que já enfrentam dificuldades financeiras. Para os microempreendedores individuais, a recomendação é acompanhar de perto o pagamento do DAS e procurar orientação contábil para evitar qualquer problema com a regularidade fiscal. O não pagamento do DAS pode resultar em multas e juros, além da exclusão do regime MEI, o que acarretaria em uma tributação mais alta e mais complexa. Alternativas para os MEIs Apesar do aumento, muitos especialistas apontam que o MEI continua sendo um regime vantajoso para pequenos empresários, principalmente em relação à simplicidade de sua tributação. Para aqueles que enfrentam dificuldades com o pagamento do DAS, pode ser interessante buscar soluções como o parcelamento do débito, caso haja algum atraso, ou rever o planejamento financeiro da empresa para ajustar-se às novas exigências. Conclusão O aumento do valor do DAS para o MEI em 2025, embora moderado, exige que os microempreendedores se adaptem à nova realidade tributária. A gestão financeira adequada e o acompanhamento constante das obrigações fiscais são essenciais para garantir que o aumento da carga tributária não prejudique a saúde financeira dos pequenos negócios no Brasil.   #DASMEI #AumentoDAS #MicroempreendedorIndividual #ReajusteTributário #2025 #Impostos #SimplificaçãoFiscal #MEI #GestãoFinanceira

PIX 2025: Receita Federal intensifica fiscalização de transferências, cartões de crédito e pagamentos digitais

Com o avanço das tecnologias de pagamento no Brasil, o sistema PIX tem se consolidado como uma das principais formas de transferência financeira. Contudo, a partir de 2025, o governo brasileiro e a Receita Federal intensificarão a fiscalização sobre essas transações, incluindo também o uso de cartões de crédito e outros métodos de pagamento digitais. O objetivo dessa medida é aumentar a segurança financeira, reduzir fraudes e combater práticas ilícitas, como a lavagem de dinheiro e a evasão fiscal. O PIX, que já se destaca pela agilidade e pela conveniência, será alvo de um monitoramento mais rigoroso, permitindo um maior controle sobre os fluxos de dinheiro no sistema bancário. A Receita Federal, juntamente com outras instituições reguladoras, terá maior capacidade de rastrear transações em tempo real, garantindo mais transparência e segurança para todos os envolvidos. Além disso, serão adotadas tecnologias avançadas de inteligência artificial e análise de dados para identificar comportamentos suspeitos e prevenir fraudes. Além das transações realizadas via PIX, o governo também voltará sua atenção para o uso de cartões de crédito, que são frequentemente usados de maneira inadequada, seja para a realização de pagamentos fraudulentos ou para ocultação de rendas. A fiscalização se estenderá ao monitoramento das movimentações realizadas por meio de fintechs, que desempenham um papel cada vez mais relevante no ecossistema financeiro digital do país. Essa nova fase de fiscalização tem o intuito de garantir que as transações realizadas no Brasil sigam dentro dos parâmetros legais e que os contribuintes paguem a sua parte corretamente, combatendo a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro. Com a implementação de políticas mais severas, a Receita Federal espera tornar o sistema financeiro mais seguro e eficiente, ao mesmo tempo em que promove a inovação e o crescimento do mercado de pagamentos digitais.  

Novidades de Dezembro do ISSB e Novo Episódio do Podcast Já Disponíveis

ISSB Lança Edição de Dezembro do Boletim de Novidades e Novo Podcast Apresenta Retrospectiva e Perspectivas para 2025 O International Sustainability Standards Board (ISSB) acaba de divulgar mais uma edição do seu boletim mensal “Novidades ISSB”, trazendo atualizações importantes sobre as discussões e decisões mais recentes da instituição. O boletim oferece um panorama detalhado da reunião realizada em dezembro, cobrindo tópicos essenciais relacionados ao desenvolvimento de padrões globais de sustentabilidade e aos próximos passos no avanço da agenda de relatórios de sustentabilidade. Além disso, o ISSB lançou recentemente um novo episódio de seu podcast oficial, com a participação do presidente Emmanuel Faber e da vice-presidente Sue Lloyd. No podcast, ambos refletem sobre os principais marcos alcançados pelo ISSB ao longo de 2024, destacando os avanços na criação de padrões harmonizados e como essas iniciativas impactam as empresas e investidores globalmente. O presidente Emmanuel Faber compartilha sua visão sobre o papel do ISSB no fortalecimento da transparência e confiabilidade das informações ambientais, sociais e de governança (ESG), enquanto Sue Lloyd aborda as prioridades para 2025, incluindo o fortalecimento da colaboração internacional e o aprimoramento da integração dos novos padrões em mercados emergentes e desenvolvidos. Esse episódio do podcast também oferece uma visão abrangente sobre o futuro do ISSB e seus planos para impulsionar ainda mais a padronização e a adoção dos critérios ESG nos relatórios corporativos, além de proporcionar uma discussão aberta sobre os desafios que ainda precisam ser superados no campo da sustentabilidade global. Com a disponibilização do boletim e do podcast, o ISSB reafirma seu compromisso com a promoção da sustentabilidade corporativa e a construção de um sistema de relatórios claro, robusto e acessível para todas as partes interessadas.  

Regulamentação da Reforma Tributária é encaminhada para sanção presidencial

A Câmara dos Deputados aprovou recentemente um dos projetos de regulamentação da reforma tributária, que retornou do Senado com alterações (PLP 68/2024). O projeto agora segue para a sanção presidencial.   O texto aprovado traz importantes detalhes sobre os regimes com redução ou isenção de impostos, como a devolução de tributos para consumidores de baixa renda por meio do sistema de cashback, as compras internacionais realizadas pela internet e a integração dos mecanismos de pagamento com o sistema de arrecadação de tributos.   De acordo com o relator, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a reforma tributária resultará numa redução da carga tributária de 0,7% para todos os brasileiros. O relator ainda destacou que a maior parte das mudanças sugeridas pelos senadores foi aceita, com algumas exceções, como a decisão de restabelecer o Imposto Seletivo sobre bebidas açucaradas, o que representa um impacto de 0,07% na alíquota geral.   Entre os pontos aprovados pela Câmara, estão:   – Substituição tributária, permitindo que uma empresa pague o imposto em nome de outra; – Definição de uma lista de medicamentos com tributação reduzida; – Manutenção da alíquota de 8,5% para as Sociedades Anônimas de Futebol (SAF); – Continuidade da incidência do Imposto Seletivo sobre bebidas açucaradas; – Redução de 30% para serviços veterinários e planos de saúde animal.   Essas mudanças buscam simplificar o sistema tributário e trazer alívio fiscal para diversos setores da economia.